
A vida de cada um nós, tem as suas próprias cores
Tento definir as minhas,
Quando me questiono a ordem e a natureza das coisas
Quando a essência do que sou
é aquela que não consigo mostrar,
porque o mundo e as barreiras construídas pelo homem
não nos deixa Ser... não nos deixa Saber.
Sou livre, livre para sonhar dentro do mundo que é meu
Que eu inventei para mim,
Uma construção do real... talvez até perto do imaginário,
Da utopia do que é viver num mundo perfeito
Não de coisas, mas de pessoas, de crenças e liberdade.
Mais uma vez... sonho, quero e luto...
Mas nem sempre lutar... significa ter,
Nem sempre basta querer para poder!
Continuo a dizer para mim própria,
bem alto.. para dentro de mim
Que não posso desistir
Não posso parar ... a meio do caminho
Só porque não há estrada, nem ponte...
Vou construir, com todo o Amor que tenho dentro do lado esquerdo do peito,
Com estas mãos pequenas e até fragéis ... prender a magia do que sinto...
Para mim... e para o meu pequeno mundo.
Não, não posso deixar de acreditar que é possivel,
Mesmo quando tudo me diz que já chega e que devo parar
quando todos me dizem que há mais que um caminho para ser feliz...
Porque o que ressoa cá dentro,
É mais forte do que a rigidez de uma muralha,
E imensurável... como o espaço
Vou continuar a cantar esta canção... para mim própria...
Porque quando olho à minha volta
o que vejo ... não me deixa silenciar o que sou... o que quero e o que sinto que posso fazer...
Um dia... pode ser que o mundo me ouça...
E me dê a liberdade...
De ser quem sou!
Sem a minha bússola... perco-me!