28/01/2009

Procuro....


Muitas... são as vezes que vagueio pela imensidão de pensamentos,
Que teimam em persistir, segundo após segundo, na minha mente.
Gostava de prender nas mãos alguns deles… os mais felizes, os melhores e também os momentos que me fizeram erguer e continuar a olhar para mim e para os outros da mesma forma de sempre.

Com a sua própria identidade e com o significado uno que têm.
Aproveitar e deitar fora todos os outros, que me tornam mais frágil, que me fazem vacilar, que me detêm pela ousadia e pela realidade que me limita.
Perco-me pelo caminho… e encerro-me dentro de mim própria como … quem carrega um segredo inviolável.

Outras vezes… desespero por ter perdido a capacidade de exteriorizar coisas simples, coisas maiores…

No silêncio que pratico guardo palavras nunca antes proferidas por mim, velhos e novos sentimentos que me preenchem e esvaziam-me alternadamente.
As cores mais coloridas ganham brilhos e tons que desconheço, o chão fica mais escorregadio e o medo da queda já não me assusta… porque já cai tanta vez… e porque acima de tudo sempre ou quase sempre me levantei.

Olho o Céu… reaprendi a contar estrelas com a inocência que já não tenho,
Mas que preciso de recuperar para me continuar a guardar, a guardar-me como sempre fui.

22/01/2009

Can you answer me?

What kind of love would let us bleed away?