18/09/2008

Ponto de Interrogação



Não sei quando vens, nem se alguma vez virás...
Já não espero, já não te espero.


Tento compreender todas as tuas defesas, tento ler-te ...
Mas sinto que estou perto de uma língua que não conheço,
De qualquer cor que o meu mundo não tem.

Quero-te sem te querer,
Sinto-te sem te tocar,
e trocas as coisas do lugar .

Quando me pergunto se te Amo...
Não sei responder...
És a incerteza do meu coração,
O desejo retraído da minha pele.

Não sei quando vens, nem se alguma vez virás...
Já não espero, já não te espero.

Gostava de te ver... ou talvez não,
Que permaneças na minha vida...
Como o ponto de interrogação (que teimas em ser)
E que a vida e o mundo... nos permita encontrar a resposta
Que ambos procuramos....